terça-feira, 29 de março de 2016

No 1º encontro... sim ou não?

Cada vez mais acho que há uma série de "verdades absolutas" que nada mais são do que ideias machistas. Essa história da mulher não se entregar num primeiro encontro só porque depois o homem não a vai achar séria é só mais um exemplo. Se forem pessoas livres, conscientes e maduras (reforço que a maturidade é imprescindível), se houver à vontade e vontade, se existir confiança, se não abdicarem de proteção, por que não? Uma mulher perde todo o conjunto de características que a definem enquanto pessoa, se o fizer? E se for um homem, a leitura é diferente? Porquê? Estão os dois no primeiro encontro, por que será que algo acontece no corpo e mente de uma mulher que lhe diminui o valor e a ele não acontece nada? Não!!! Essa história já não me convence!

Se há consequências? Sim, é possível que haja, tal como é possível que ele se revele um crápula depois de 2 meses de casamento. É fundamental tentar antever se há espaço para arrependimentos ou se existe alguma pressão ou se aquela vozinha nos diz para não avançarmos. Não se perde absolutamente nada em esperar, em conhecer melhor a outra pessoa mas se avaliámos os prós e os contras e queremos avançar, só a nós diz respeito, seremos, com certeza, a mesma pessoa no dia a seguir. 

Se acho que esta é a melhor decisão? Não, sinceramente, não acho, mas nada tem a ver com preconceitos, e sim, porque ainda acho que é mais seguro e até divertido levar algum tempo a conhecer a outra pessoa e porque entendo a entrega entre duas pessoas como um momento sério e importante que não deve acontecer só porque sim. Se estou a falar sem passar pela situação? Estou, ainda não tive oportunidade de testar a "teoria" mas já a "vivi" com amigas e julgo que a maturidade que tenho (às vezes) me dá segurança para ficar em paz com qualquer que fosse a decisão.

O importante, acima de tudo, é não julgar!



2 comentários:

  1. Sempre achei isso uma estupidez, se são adultos e desimpedidos, têm mais é que desfrutar do momento, sem culpas. Essa coisa de mulher não pode e homem pode é tão antigo...

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    1. E ainda há tantas coisas antigas por este mundo... aos poucos (muito devagarinho) vamos lá chegando

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