Passo-me com certos erros de português, deixa-me assim para o #%$?#%*/#?. Não estou a dizer que não falho, claro que sim, a nossa língua tem tanto de rica como de complexa, mas há alguns erros em que a regra é tão simples que me custa vê-los repetidos tantas vezes.
Não tem nada a ver com o novo acordo ortográfico, nem vou dizer o que sinto em relação a esse abominável, estúpido e horrível acordo, não, não vou falar disso agora :D. O que se trata aqui são exemplos daquelas regras simples. Sempre que tenho dúvidas linguísticas vou pesquisar à Infopédia, é o único da internet em que confio totalmente.
A intenção NÃO É criticar ninguém, mas sim que tenha alguma utilidade. Vou aqui deixar uma lista dos que mais identifico:
- A dúvida entre "há" e "à". O "há" usa-se quando estamos a falar de algo temporal ou quando estamos a usar o verbo "haver", como "Já não te via há anos" ou "Há muito tempo que não ouvia isso" ou "Há pão na cozinha?". Todas as outras situações são com "à".
- Não existe "á" sozinho. Ou é o "há" ou "à". Pronto!
- Escrever "-te" no Pretérito Perfeito. Exemplo: "tu ontem falas-te com ela?" está incorrecto, é falaste. Como é escreveste, sonhaste, comeste, etc.
- Não escrever "-te" no Presente. Exemplo: "tu lembraste do sonho?" está incorrecto, é lembras-te.
- Pior é o "tes" no Pretérito Perfeito. Exemplo: "tu levastes a toalha para a praia" está incorrecto, é levaste.
- Prontos não, por favor, é Pronto sem "s"
- Não tem nada haver com isso. Não é haver, mas sim, a ver
- Este, então, tira-me do sério, o "voçê". Haverá regra mais simples do que: o "C" antes do "E" e do "I" NUNCA leva cedilha, tipo nunca, não há dúvidas!
- Quando nos referimos a algo que nos aconteceu no passado não se utiliza o "-mos". Sempre que a palavra tem este formato, como "ontem ganhámos o jogo", a palavra é junta.
- O contrário acontece com o "-nos". Sempre que a palavra tem este formato, como "leva-nos a jantar fora", a palavra é separada com o tracinho.
- Podes querer. Nada disso, é podes crer, idêntico a podes acreditar.
- Deve de ser. O "de" não é necessário, é só deve ser.
- Concerteza é que não é. É com certeza, ok!
Quero deixar claro que tenho observado estes erros em pessoas com diferentes graus académicos e sociais. Não é crítica a nenhum grupo em especial, é geral, mesmo.
Se se lembrarem de mais algum, agradeço a nota, esta publicação pretende ser dinâmica.
Ahhhh e se detectarem algum erro meu, agradeço que me digam, mas agradeço mesmo!! :)