sábado, 30 de julho de 2016

Músicas anos 80 e 90 #2

Informo já que vai ser tarefa difícil selecionar músicas, mas vou tentar e, principalmente, vou tentar não fazer julgamentos (tentem vocês não o fazer, também, ok?!), eram outros tempos, outros sons.



Like a prayer... Livin' on a prayer... a prayer era um sucesso na altura :p




Sim, esta é para a tua irmã, acho que vai gostar :)


E não acredito que vou pôr esta, mas é incontornável, embora na altura já houvesse algum gozo à mistura:



sexta-feira, 29 de julho de 2016

Ansiedade a quanto obrigas

Aceitar!! Aceitar é a chave!

Aceitar que se está ansioso, aceitar que a mente está a passar por dúvidas e incertezas, aceitar que a mente está a rever todos os cenários, reais ou imaginários, de perigo para nos oferecer uma solução que nos leve a porto seguro. Quem procurou informação sobre esta temática já leu, com certeza, que a mente reage da mesma forma seja o perigo real ou imaginário. Basta, numa mente ansiosa, um pensamento de possível perigo para serem desencadeadas as reações no sentido de voltar a encontrar a segurança. As sensações são as mesmas, aparecendo um leão ou uma aranha à nossa frente. Vou tentar explicar como e porque se desencadeiam estas reações.

já todos ouvimos falar do Sistema Nervoso Central (SNC) e do Sistema Nervoso Autónomo (SNA), se o primeiro é a parte mais racional, já o segundo é considerado o cérebro emocional que controla automaticamente as emoções negativas, digestão, nível de temperatura, fluxo sanguíneo e muitas outras funções. As responsabilidades do SNA podem dividir-se em duas partes, a diversão e o medo, as quais estão em competição, isto é, não é possível senti-las simultaneamente, como facilmente podemos concluir se pensarmos no modo como vivenciamos as experiências.

Quando a parte do medo está pouco ativada sentimos um ligeiro incómodo, mas quando a sua ativação é muito intensa, o modo escape/luta é desencadeado e é aqui que sentimos as sensações de coração acelerado,  hiperventilação, nó no estômago, dor no peito, dor de cabeça ou musculatura tensa, todos nós já passámos por isso e sabemos bem o que é. É uma função essencial que nos permite sair do trajeto de um obstáculo em movimento, saltar por cima de um buraco que aparece no meio do caminho ou evitar uma queimadura maior ao afastar, automaticamente, a mão da fonte de calor. O grande problema é que o nosso cérebro, nesse modo ativado, entende todos os perigos como reais e não tem a capacidade de distinguir os que não são. Acredita e fica alerta a todos os pensamentos, por mais irreais ou irracionais que sejam. Por isso sentimos o apelo de fugir quando vemos uma cobra dentro de uma caixa segura, uma aranha no quarto ou estamos num sítio alto mesmo que dentro de um edifício. Quando estamos perante um perigo real ou um medo que criámos, um perigo imaginário, a parte racional (SNC) vai pela janela e o SNA toma conta do corpo, por mais que pensemos que não há razão para tal, a mente já entendeu o perigo como real e despoleta, exatamente, as mesmas sensações e é este estado o que se chama de ansiedade, cujo expoente máximo se verifica nos ataques de pânico. Imaginem que o nosso medo é perder o controlo e fazer algo que nos envergonhe, ter um ataque cardíaco ou ficar sem ar, se estivermos num sítio fechado, como um elevador, e a nossa mente começar a pensar que é possível os nossos medos se materializarem, lembrem-se que a nossa mente o que sabe fazer é gerar infindáveis pensamentos, adivinhem o que vai acontecer...

A boa notícia é que nem todos temos estes medos, por mais que tente, nunca vou ter um medo irracional de ratos ou do mar, tal como muitas pessoas não terão os meus, sorte a vossa ;). A outra boa notícia é que há estratégias que ajudam a desconstruir o desencadeamento do processo e, assim, diminuem a intensidade do que se sente. Tudo começa por perceber o que se está a passar na nossa mente e corpo. Há psicólogos, há medicação, há livros, este por exemplo e há meditação, como tenho falado por aqui. O importante é perceber quais são as estratégias mais adequadas para cada um de nós. É, igualmente, essencial procurar ajuda o mais cedo possível, será muito mais eficaz para reverter o que foi aprendido como medo. É pena ainda haver tanto preconceito à volta destas questões quando há tantas, tantas pessoas a sofrerem com ansiedade pelo mundo fora.

Com a meditação, aprendi a ouvir o corpo e a tentar perceber onde se alojavam as sensações mais intensas, comigo é na barriga. Aprendi uma lição muito importante: aceitar o que se está a sentir, seja muito bom ou muito mau, o facto de aceitarmos reduz imediatamente a intensidade. Se consigo aceitar sempre e ao primeiro sinal de ansiedade? Claro que não, mas até isso tenho que aceitar, é uma aprendizagem até lá chegar. Aceitar que estamos em modo de alerta, aceitar que muitas pessoas não vão entender porque, felizmente, não vivem com isso, aceitar que, infelizmente, muitas pessoas percebem exatamente. Aceitar que perante um perigo, a mente vai querer comandar o corpo a seguir o que entende como melhor opção, acreditar que podemos não adotar nenhuma das opções. Aceitar que não se está a gostar mesmo nada do estado de ansiedade que caiu em nós, acreditar que é passageiro, acreditar que tudo ficará sereno, porque fica sempre, ouviram, SEMPRE!

quarta-feira, 27 de julho de 2016

DECO - Poupança em movimento - TANGA!

Então, saí de uma manhã maravilhosa de praia para vir prestar-vos um serviço público... não saí nada, estou a trabalhar e quase a bater em alguém porque gostava era de estar na praia, mas anyway, moving on... não sei se já deram conta da nova campanha da DECO "Poupança em movimento" que permite comprar pneus e cadeiras de criança para o carro "mais baratos"... pois que o que tenho a dizer sobre o assunto, pelo menos na parte dos pneus, é que é:

TANGA

BULLSHIT

PUBLICIDADE DA MAIS ENGANOSA QUE HÁ


Como tenho que mudar os pneus do carro, fiquei entusiasmadíssima quando vi a campanha com pneus Continental, mas como já estava informada sobre marcas e preços, rapidamente percebi que não passava do que escrevi acima. Não sei onde foram buscar as referências dos preços dos pneus, mas o preço base é muito mais alto do que qualquer oficina que contactei. Liguei para uma das oficinas aderentes e eles próprios me disseram que não valia a pena e que já informaram a marca e a DECO. Não caiam na esparrela!! 

Acho uma vergonha, considerando que se intitulam como uma entidade idónea e pretendem ajudar o consumidor. Até sou associada, já me ajudaram a sair de um contrato complicado com a MEO, mas estou a considerar seriamente deixar de ser, com algumas das situações duvidosas onde se envolvem. 

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Say what?! #21

Há uns bons anos, no funeral da minha primeira avó que já não está cá e de quem tenho muitas saudades, era de esperar só ouvir palavras de apoio e simpáticas, não era?! Claro que era, mas esta situação passou-se comigo, é de realçar, portanto, que qualquer coisa podia acontecer. Então, estava a ir da igreja para o cemitério, acompanhada e abraçada por amigos e conhecidos, muito chorosa, e uma senhora mais velhota chega perto de mim, abraça-me e diz:

 - Oh menina (não gosto muito, mas vá, não devia lembrar-se do nome), não fique assim! Já não a via há muito tempo, está bonita, está gordinha!!



E eu, WTF, man?! Disse-lhe mesmo: WTF, man?! Não, não disse nada, só olhei para ela a pensar, esta pessoa odeia-me só pode, mas isto é lá altura para vir ainda desanimar mais. E todas as pessoas que ouviram isto e até devem ter achado piada?! Ainda por cima não estava nada gordinha, não era nenhum pau de virar tripas, mas era normal.

Tá bem, tá bem, eu sei que não foi por mal, a senhora até achava que estava a elogiar, mas tu gostarias? Ah!!!!!!! Bem me parecia! Estamos conversados!!

quarta-feira, 20 de julho de 2016

A vida dá voltas, já sabes...

Lembras-te quando éramos miúdas e eu não fazia nada de jeito a desporto? Tu pedalavas de bicicleta sem te cansares, muito mais rápido e eu, 10 minutos depois de começar, só pedia para parar, já com os pulmões a arder. Lembras-te quando jogavas à bola com o meu pai, desportista nato, e nem te preocupavas em me incluir? Lembras-te quando te rias de mim por me estar sempre a cansar com tudo? Se calhar não fazias por mal, os miúdos são mesmo assim, competitivos, mas eu lembro-me bem do que era sentir-me, no desporto, uma patinha bem feia ao pé de ti, um zero à esquerda, uma grande nódoa de cerejas, chocolate e velas. Não fazias por mal, mas não te custava nada evidenciar o teu domínio e a minha falta de jeito e resistência. Tal como não te custava nada guardares as tuas bolachas de chocolate, aquelas que os avós traziam de Espanha, enquanto me pedias para partilhar as minhas, e eu, partilhava porque sou assim e sempre serei, tal como tu, sempre assim serás. Tu, de quem já ouvi comentários que tiveram tanto de inconveniente como de despropositados, a roçar o cruel. Como sou mais nova, não sei se já te deste conta que és, e serás sempre, mais velha, e durante muito tempo te idolatrei, nunca te respondia à letra, mas as cicatrizes foram-se acumulando até me acordarem, por isso até vi os teus olhos a rodarem no seu eixo quando levaste a  resposta que merecias há muito. E, há uns meses, desafiei-te para uma corrida, foste parva em aceitar, mas ainda tinhas a memória da menina que nunca ganhava nada. Ontem ganhei-te, não, arrasei-te, mostraste cansaço depois de uns bons minutos e eu continuei, fresca, a sentir-me vingada, a levitar numa sensação de justiça, passados mais de 20 anos. 

Nem sei se és boa pessoa ou não, não és autêntica e assim não me permites conhecer-te, apesar de todas as experiências em conjunto, apesar de toda a família em conjunto. Posso até estar errada, podes ter evoluído, mas tu não mostras quem és e eu não me sinto confortável com pessoas assim. Agora até me tratas como se a minha opinião fosse mais importante do que a tua, mas essa atitude não me comove, não me amacia, nem a quero, nunca gosto de me colocar, nem que me coloquem, numa posição superior, porque é falso. Tudo isso é falso! No pouco tempo que estamos juntas conseguimos conviver bem, mas nunca me entrego, sinto-me sempre fora da minha pele, detesto não conseguir ser natural, mas contigo quebrou-se o encanto há muito. Mas sabes, não deixo de gostar de ti, o gostar que nasce no berço, como o nosso, dificilmente se apaga e não houve nada de realmente grave para tal acontecer, mas não venhas querer ganhar-me na corrida...

terça-feira, 19 de julho de 2016

1ª viagem de comboio sozinha

Isto de ter contado o que me aconteceu num fds há pouco tempo, fez-me recuar no tempo e pois que as coisas parvas que me aconteceram em comboios começaram na primeira vez que andei sozinha, devia ter uns 12 anos. Peguei em mim, toda independente, e fui ter com uns primos ao Porto para passar uns dias. Do sítio onde morava, a viagem para o Porto exigia mudar de comboio na Pampilhosa. Meti-me no comboio e lá fui eu. Incrivelmente, não saí em Alfarelos e consegui sair na Pampilhosa como devia ser! Tinha que esperar, não faço a mínima ideia, digamos, 30 minutos pelo segundo comboio e sentei-me num banco no exterior com um livro e pus-me a esperar. Sentia-me adulta, ali sozinha, de mochila às costas com um livro na mão, dona da minha vida. Até estava um daqueles relógios grandes mesmo por cima do banco, por isso podia ir controlando quando estivesse perto da hora. Não levei o relógio e não havia telemóveis para ver as horas, no bom ano de 1871.

Olhei para o relógio, faltavam 5 minutos e deixei-me estar, haviam de anunciar o comboio. Passado um bom bocado não ouvi nada, o comboio devia estar atrasado, pensei. Tinha 12 anos, não esquecer, ok?! Olhei para o relógio e ainda faltavam 5 minutos... WHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAT?! O relógio estava avariado exatamente 5 minutos antes da minha hora de partida... Pânico instalado, fui perguntar a um senhor da CP e ia-me atirando para a linha quando ele me disse que o comboio já tinha passado. Na altura era uma miúda serena que não stressava, portanto esta descrição deve estar completamente desfasada da realidade. Devo ter apenas pensado nas possíveis soluções e devo ter-me rido com a minha distração. A verdade é que desde aí até ao incidente de Alfarelos nunca mais me enganei ou perdi um comboio!! Portanto, solução: ligar aos pais para o telefone de casa, daquelas cabines, para explicar o que tinha acontecido e para saber o que fazer. Como o próximo comboio demorava umas boas horas, lá teve a minha tia que me ir buscar à Pampilhosa. Miss Certezas, a incomodar as pessoas desde 1871!

segunda-feira, 18 de julho de 2016

O terror já mora aqui

Ontem vi o filme 00:30 A Hora Negra, é aquele que mostra a história de quando e como apanharam o Bin Laden. Consegue perceber-se o que é viver em cidades onde acontecem atentados a todo o instante, inocentes são assassinados sem dó nem piedade em nome de quê? Alá ou a religião? Nada disso, o poder e o dinheiro são sempre os motivos. Isto para dizer que o filme acabou, mudei de canal e há atentados em Nice, há golpes de estado na Turquia, a sensação de segurança está prestes a tornar-se uma estranha e eles já conseguiram o que queriam, trazer o terror de lá para cá. Não tive a sensação daquelas situações se passarem numa realidade distante e dificilmente chegarem aqui, já cá estão... Aos poucos vão matando a liberdade e a forma de estar e espírito europeu que  tem por base o respeito pelo próximo (em teoria, pelo menos). Por mais defeitos que a nossa sociedade tenha, será sempre melhor do que estes seres inqualificáveis que não têm qualquer respeito pelo ser humano e se movem por despeito, por inveja, por poder, para querer governar. Como podemos combater isto? Não tendo medo, não lhes querendo mal? É possível depois de tantas atrocidades, é possível dado o caráter aleatório das ações deles, que o é de propósito para matar a paz nas nossas vidas? Poderemos ir a qualquer sitio no mundo sem pensar que estamos a caminhar para um alvo? Parece ter tendência a piorar quantos mais atentados acontecem, já que se vai tornando mais comum, o que dá alguma luz verde aos verdadeiros maluquinhos do mundo que veem esta generalização como uma luz verde para perpetrarem o que tantas vezes lhes passou pela cabeça. Julgo que enquanto não acontecer nada em Portugal, há ainda uma espécie sensação de estarmos um pouco seguros no nosso cantinho, mas será que dura muito?

Parece um discurso algo egoísta porque só falamos do que se passa na Europa, mas, bolas, quem não se quer sentir seguro? Se não entendemos nem conseguimos lidar com o que se passa por cá, como perceber o que se passa tão longe, com sociedades que têm por base princípios tão diferentes dos nossos? Somos muito diferentes, basta pôr um pé num país islâmico tão próximo como Marrocos para se sentir na pele o gigante fosso e para se regressar a adorar todos os defeitos do nosso país, mas o único princípio que é preciso ter comum é o respeito pelo próximo!!

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Batalha ou não?

Nunca gostei de ouvir falar de cancro como uma batalha, parece que as pessoas que morrem são perdedoras, como se estivesse ao nosso alcance obter poderosas armas ou elaborar uma estratégia que leve à vitória e não à derrota. Não!! Não é uma opção nossa, ao contrário de uma verdadeira batalha onde o que tem menos armas pode ganhar, tal como a História nos mostrou. O processo de viver o cancro não é uma batalha que se vence ou perde, ele já tem muito mais armas e estratégias do que nós alguma vez teremos, sabe muito mais de nós do que nós dele. Ele está à nossa frente, inicialmente, porque já está determinado se o tipo ou o momento em que foi detectado, pode ser combatido pela medicina ou não. A nós só nos cabe decidir se vamos aparecer! Se vamos passar por todo o sofrimento que envolve a tentativa de cura ou nem sequer tentar. Exige uma força emocional brutal, sem dúvida, exige à pessoa e à família mas nem a maior força de vontade e otimismo vão conseguir transformar um diagnóstico muito negativo numa leve brisa.

Com isto não digo que sou pessimista, pelo contrário, temos que ser positivos durante todo o processo e temos direito a ficar devastados e irritados de vez em quando, e para que não seja tão brutal, temos que ter os olhos no depois. A minha esperança é de que estejamos cada vez mais perto de descobrir a forma de o matar ou pelo menos abrandar radicalmente.

Quando alguém morre de ataque do coração diz-se que perdeu a batalha contra o músculo?


segunda-feira, 11 de julho de 2016

Sou só eu

... ou há qualquer coisa de falso neste video? 


Nãããããã... há ali muitos olhares cúmplices e no fim o miúdo a olhar para o ecrã gigante, digo eu, para ver se tinham apanhado o momento. Sorry, não me convencem, só se puder ouvir o que eles estão a dizer uns aos outros.

Mais considerações acerca do europeu ou SOMOS CAMPEÕES!!!

- SOMOS CAMPEÕES!!!!

- Escolherem o Pepe para homem do jogo ontem não foi mal decidido, mas ficou por atribuir em outros onde se fez notar mais a sua excelência. Talvez tenha sido pelas exibições anteriores.

- O Rui Patrício, é grande, GRANDE!! Para mim, o homem do jogo de ontem.

- Os cabr*%& dos franceses tinham por objetivo lesionar os nosso elementos mais fortes, é reflexo da forma de estar e espírito deles. Têm muito por onde evoluir!

- Payet, não venhas passar férias a Portugal porque não sais de cá com os dentinhos todos, just sayin’…

- Who cares se a Torre Eiffel estava com a cores de França!! A taça tem as nossas!! Mas, again, mostra como são tão arrogantes e pedantes que nem conseguem aceitar que perderam, ridículos, e mostram ao mundo as suas verdadeiras cores, bem feias por sinal.

- SOMOS CAMPEÕES!!!

- Fiquei tão feliz, em especial, pelos nossos emigrantes, a alegria que isto lhes deve ter trazido... e poderão esfregar-lhes na cara durante 4 anos!!

- Tivemos alguma sorte, sim, aquela bola na trave não ter entrado foi sorte, mas é a estrelinha da sorte que acompanha todos os campeões.

- Arbitragem vergonhosa, alguém deve ter dito ao árbitro a certa altura "Man, estás a exagerar, está a ser demasiado óbvio, para lá com essa mer*# ou nunca mais podes ir de férias a Portugal sem passares muitas horas no dentista". Verdade seja dita, a partir de certa altura começou a ser imparcial, aquela mão na bola do francês não existiu, foi a do Éder (ahaha, tomem!!) e já perto do fim o outro (não sei o nome e que se lixe) fez-se ao penalti e ele não assinalou. 

- Nunca mais falo nada de negativo sobre Ronaldo, a desilusão dele foi contagiante, mas reagiu e foi fundamental para manter o espírito da equipa.

- O Rui Patrício é o maaaaaaaaaaior!!!

- Grande aposta o José Fonte, jogador sempre muito certinho e eficaz. No jogo de ontem muitas vezes me pareceu que era o Ronaldo em campo mas depois via o número 4 deste jogador e percebia que não. 

- Temos que deixar de eleger como herói só quem marca golos. A defesa foi espantosa e decisiva, nunca senti tanta segurança como nesta competição.

- Palmas para o Fernando Santos que teve que lidar com muuuuuuitas críticas e manteve a sua estratégia, a qual trouxe a equipa até este momento. Gostei de o ver a esboçar uma dança depois de abraçar a família :)

- Já era de esperar que a França perdesse, anunciavam um grande galo na camisola!!

- Ontem falei muito mal dos franceses, saltei e comemorei o golo e a doce vitória no campo deles, mas nem parecia verdade. Só hoje senti as emoções à flor da pele ao rever os momentos importantes do jogo e os festejos e alegria das pessoas.

- SOMOS CAMPEÕES!!!

- E para terminar, que isto já vai longo, não posso deixar de partilhar o mais engraçado que vi ontem.



sexta-feira, 8 de julho de 2016

À quarta vez é que é!!

Depois da derrota no Euro 1984, tivemos o infortúnio de ter que assumir que um azar nunca vem só, depois daquele golo de Zidane após mão na bola/bola na mão do Abel Xavier no Euro 2000. Provavelmente o jogo que mais me enervou até hoje e que me fez ficar agarrada neste tipo de competições. Seis anos depois, no Mundial, o provérbio "não há duas sem três" concretizou-se, Portugal voltou a perder com a França. Então e agora? Agora acabaram-se os ditados, não há mais, não há nenhum que diga que não há quatros sem três ou quatro é a conta que Deus fez, pois não?! Boaaaaaaaa, nenhum impedimento para Portugal ganhar!! Passem lá os relógios para dia 10 porque vamos ganhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar!!! 




Quem perceber de francês que me desculpe, soa-me bem assim, pronto, mas aceitam-se sugestões ;)



quinta-feira, 7 de julho de 2016

Ironias

A minha vida podia resumir-se a uma série de ironias, umas mais graves e sérias, outras apenas engraçadas, como a de ontem. Costumo ter coisas, cenas, stuff que vou guardando (calma, não sou acumuladora) durante algum tempo e, quase sempre, 2 dias depois de as deitar fora acontece algo que me faz precisar delas. Ontem foi só mais um exemplo. 

Já usei lentes de contacto durante uns meses, mas não me dei bem com aquilo e agora uso óculos só para conduzir e ver televisão, o que faz confusão aos optometristas porque não percebem como faço a minha vida sem óculos, mas a verdade é que não sinto falta, também é verdade que não cumprimento as pessoas que estão ao longe e passo por antipática quando sou apenas um pouco míope. O que é surpreendente, ou não, é que a miopia não agravou nestes muitos anos a não usar nada, o que nos faz pensar que nem sempre é necessário o uso de óculos, principalmente quando se passa a maioria do dia em frente a um ecrã e a olhar para o telemóvel. Bom, mas isto não tem importância, o que queria contar é que acumulei algumas daquelas caixinhas para colocar as lentes durante a noite, mas na semana passada, pensei: nunca mais vou usar isto, está aqui há anos a ganhar pó, vão para o lixo (não, para a reciclagem) e é já!. Ontem, uma amiga, antes de começar o jogo:

- Oh Miss Certezas, estou farta destas lentes, já não tens daquelas caixinhas para as poder tirar e ver descansada Portugal ganhar por 2-0 com golos do Ronaldo e Nani?

- Não, não tenho!


quarta-feira, 6 de julho de 2016

Que horas são?

Ai opah, então, ainda demora muito a começar o jogo?




Músicas anos 80 e 90 #1

Sendo eu miúda de adorar ouvir música e precisar de estar sempre acompanhada de música para estar bem, às vezes consegue mudar o estado de espírito em 3 minutos, lembrei-me de trazer algumas das músicas dos anos 80 que me marcaram, que nós ouvíamos nos anos 80 e 90, cujas letras sei todas até hoje e algumas até tenho na minha lista de corrida.

Podia começar por todas dos The Cure, até ao Friday I'm in Love, pela qual nunca estive in love, mas vou escolher algumas.









E num género completamente diferente:




 Divirtam-se!! Ou não...


terça-feira, 5 de julho de 2016

Alguém me explica

o que tem de especial a Guerra dos Tronos? Tão especial que faz as pessoas comentar tanto e de como não sabem o que fazer à vida até dar a nova temporada, suponho. E, afinal, o Jon Snow morreu? E, mais improtante m, quem é o Jon Snow? O que tem esta série de diferente para haver tantos aficionados obsessivos? Sendo rapariga consumidora de séries, vi o primeiro episódio, já há muito tempo, só para ver se acontecia algo de mágico que me fizesse acordar para a maravilha que é, mas não me puxou nada, mesmo nada... Desculpem, não me espanquem, ok?! Se calhar o erro é meu, se calhar o facto de não ser fã de séries de época, ajuda, mas gostava mesmo de entender e até fazer uma nova tentativa, embora tenha outras em espera para acabar de ver.


Músicas de verão

Eu vou arrepender-me e provavelmente vou apagar este post, não tem nada a ver com o tipo de música que hosto, mas... aqui vai... como hei de confessar isto... ai opah e agora?! Bem, é isto. Acho esta música tão, mas tão parvinha, na letra e em tudo, sei lá, mas fica no ouvido e apetece cantá-la, pronto, é isto.



Então, é tontinha, não é?


segunda-feira, 4 de julho de 2016

Eu e os comboios

Depois do que me aconteceu neste fds, cheguei à brilhante conclusão que já me aconteceram situações bastante parvas em comboios. Para início de conversa, tivemos esta!! Ora bem, na 6f apanhei o comboio para ir para a praia e quem estava na estação? Uma "amiga" com quem já não falava há meses, por razões que não vêm ao caso (foi ela que fez  m#$%*, não foi nada, fui eu), mas isso não diminuiu o meu constrangimento e, se há coisa que me deixa constrangida, é ficar constrangida, não gosto, ok?!

Para tornar tudo ainda mais estranho, tinha acabado de perguntar à minha amiga fofinha que me foi levar à estação se essa pessoa também iria no comboio, porque nas últimas semanas passo a vida a encontrá-la nos locais mais inesperados. Enquanto eu comprava o bilhete, a fofinha foi ao exterior, onde se sobe para o comboio, e vejo-a a falar com alguém, e ela a olhar para essa pessoa e para mim com ar incrédulo e sem conseguir esconder o pânico. Pronto, vi logo de quem se tratava e fiquei a pensar como aquilo me estava a acontecer. Depois dela me ter confirmado, a olhar para mim a tentar perceber se eu estava bem, por um segundo, a miúda insegura de 15 anos tomou conta de mim e pensei, não vou! Eu não gosto mesmo de situações constrangedoras e fico nervosa, percebem?! Mas voltei a mim, comprei o bilhete, fui lá para fora, disse-lhe olá (estávamos a 1 metro de distância e já aprendi há muitooooo que é sempre melhor tomar a atitude mais assertiva) e continuei na minha vida. Faltava saber se íamos ficar frente a frente naqueles lugares que são 4, nada que não me pudesse acontecer... por sorte (ou não...), ficámos em carruagens o mais afastadas possível!

E estão a pensar, ok foi o pior que te aconteceu neste dia, é chato, mas acontece, pronto, não faças drama, pah! Não, não foi o pior. O pior é que devia ter saído em Pombal e saí em Alfarelos... sim, em Alfarelos. Mas quem é que sai em Alfarelos???? Quem? Quem? Quem é obsessiva com saber tudo sobre viagens, paragens, estradas mas neste dia, em particular, assumiu que a paragem do Intercidades a seguir a Coimbra era Pombal e não foi obsessiva ao ponto de confirmar? Esta tonta! E tudo porque estava numa carruagem onde não se ouvia a dizer as paragens. Se vissem a minha cara a ver o comboio a partir e a ver a placa escrita com Alfarelos...

Resumindo, mais valia ter ficado frente a frente com ela na mesma carruagem...

                      


sexta-feira, 1 de julho de 2016

Considerações minhas sobre o europeu

Também me apetece partilhar as minhas considerações acerca deste europeu de futebol, já que sou rapariga de gostar disto e até sei umas coisitas, podem perguntar-me que eu respondo sem ir à net :p.

- O Pepe está a ser brilhante e imprescindível, já o foi no jogo com a Croácia e no da Polónia, igualmente. Devia ter sido o homem do jogo no da Croácia.

- 2 penaltis a nosso favor por marcar??? Por favor!! O que é que se passa? O da Croácia foi claro, mas o de ontem foi gritante, aquilo foi râguebi e não futebol, o Pazdan (eu sabia o nome dele, claro!!) foi mesmo contra o Ronaldo, tipo, moche ao Ronaaaaaaaaaaaaaaldo. Para onde estavam a olhar os 4 árbitros, considerando que a jogada estava a acontecer ali? O que sei é que se não tivéssemos ganhado, só se falava nisso, mas a justiça foi feita!

- O Ronaldo está exausto, não, está em burnout mas está a jogar e a ajudar a equipa sem precisar de ser a vedeta. Normalmente, não sou muito fã dele... estou a gostar! Claro que gostaria um pouco mais se marcasse dezenas de golos, mas não faz mal, faz o que puderes, meu fofo :p

- Já não aguento a comunicação social a pôr em foco só o Ronaldo, há mais 22 jogadores, muitos deles têm sido decisivos, como o Pepe, o Nani, o Renatos Sanches, o Quaresma, mas estão sempre a perguntar pelo Ronaldo e como ele se sente. Acho mal, acho muito mal e é uma ótima forma de desestabilizar a equipa. Acho uma boa estratégia por parte da comunicação social dos países rivais, mas acho indecente da parte da nossa. Têm sido particularmente injustos com o Nani que já marcou alguns golos e tem estado nos passes de outros e até a ele lhe perguntam se foi importante para o Ronaldo ter marcado... olhem, vão se lixar, ok?!

- As pessoas continuam, também, só a perguntar pelo Ronaldo, o que tem o mesmo, ou pior, efeito que a comunicação social, mas aqui é mais difícil racionalizar e mudar, se bem que agora o foco vai mudar um pouco para o Renato Sanches.

- Agora que a equipa está a avançar e aquele género (odioso) de pessoas que só está bem a criticar os outros e a distorcer a realidade para que possam continuar a ter motivos para gozar e humilhar, grita aos 7 ventos que só têm empates; onde é que ganhar por 5-3 é um empate? Onde? Que interessa se não ganharam nos 90 minutos? O jogo não foi de 90 minutos! Jogaram bem e mereciam ganhar! Ponto! Mudem-se de país e vão chatear outra equipa!

- Continua a ser muito perigoso jogar contra uma equipa que jogue em contra-ataque, a nossa defesa está longe de ser perfeita e tenham cuidado com isso. Fernando Santos, tenho a certeza que estás a ler isto, fait attention, hã! 

- Parece que quando apanham raparigas giras nas bancadas estão sempre a passar essas imagens, não acho mal, a beleza nunca fez mal a ninguém :p. Com certeza, era para estas miúdas que os árbitros estavam a olhar...

- Ahhhhh e estou a apoiar desde o primeiro dia, não é só agora que a equipa está a melhorar, como posso provar aqui ;)