quinta-feira, 30 de junho de 2016

Não entendo...

Têm sido cada vez mais recorrentes as histórias de pais/mães que matam os filhos, e se, é verdade, que algumas consigo, com muito esforço, entender o estado depressivo e miserável de saúde mental que poderiam estar por forma a acharem que aquela seria a única ou melhor opção para os filhos, a história da mãe americana de 42 anos que matou as duas filhas, quase adultas, a tiro, é para mim incompreensível.

Ela não as matou "só", ela tentou matá-las em casa, elas fugiram e a mãe perseguiu-as pela rua até as matar... é uma situação inexplicável, terrível, assustadora, não há nome possível para isto. Isto não é uma mãe que está numa situação difícil e acha que não tem saída, isto parece-me uma pessoa a quem foi pedido o divórcio e fez o que pôde para magoar o marido o mais possível, uma psicopata sem empatia por nada nem ninguém, podia ser qualquer pessoa, mas nada como as filhas para destruir o marido. 

Alguém que me explique, dê algum sentido a esta história porque não consigo ver nenhum.

Eu Sou Istambul

Houve um atentado? Não parece! Não há propagação do Eu Sou Istambul, não há mensagens repetidas no Facebook e Instagram, não há marchas, não há choros na televisão, não há reportagens sobre todos os pormenores, os noticiários não abrem a emissão a falar sobre o assunto...

Pfff o que interessa, só morerram 42 pessoas e ficaram feridas 240 e é lá tão longe, não são bem pessoas como nós, além disso, está a dar o Europeu de futebol e a Inglaterra saiu do Euro. 

É muito triste e revoltante!!!


quarta-feira, 29 de junho de 2016

Pessoas que falam alto na praia

... ou em qualquer sítio em geral:

Nós não queremos saber da vossa vida, do que almoçaram e jantaram, do marido/mulher ser um chato/a, do miúdo não querer usar fraldas, que estão com frio, que estão com calor, que compraram peixe fresco, que o polvo está muito caro, que o carro está sujo, que precisam de sair daqui a pouco, que querem comer um gelado mais tarde, que se vão embora amanhã (thank God!), que não gostam dos colegas, que a areia vai para todo o lado, and on and on... 

Não estou a falar de conversas que se ouvem porque as pessoas estão ali ao lado, isso é normal, nem estou a falar de miúdos que choram, isso é normal, estou a falar de pessoas que estão constantemente, ininterruptamente, consecutivamente, a falar alto com tudo e todos à volta delas. Juro que a mulher (não a vou chamar senhora, ainda não a perdoei) não parou por mais de uma hora. Uma pessoa está ali a relaxar, a dormitar, a sonhar acordada, a meditar, a ouvir o mar e até o som de alegria das famílias e está uma tipa nisto. Conseguem calar-se um pouco, por favor! Seria demais chegar lá e dizer para baixar som? A mim parece-me que tanto eu não estaria a respeitar a opção dela de se fazer ouvir para toda a praia como ela não está a respeitar os ouvidos e o bem-estar das pessoas. Faz-me pensar que o que querem é atenção (ou não ouvem bem e nesse caso estão perdoadas e desculpem!), que querem ser notadas, seja como for, não acho normal.

Será que sou só eu que me enervo com extrema facilidade e acho uma falta de consideração pelos outros?

terça-feira, 28 de junho de 2016

Cenas da praia

Acho engraçado passarmos o ano todo a questionar-nos se a blusa é muito decotada, se as calças são justas demais, se se notam as gordurinhas na barriga, se aquelas calças fazem o rabo parecer descaído, se estamos com roupa demasiado formal ou demasiado informal, se vou parecer parva com esta camisola amarela, se o vestido é muito revelador, enfim, podia ficar aqui até ao mês que vem a enumerar as dúvidas que nos assaltam todos os dias. Depois, vem o verão e a praia e estamos todos juntos e felizes de soutien e cuequinhas coloridos.



segunda-feira, 27 de junho de 2016

Alerta ao público :p

Sabem aquelas bebidas tipo Somersby e Strongbow, muito deliciosas, sabem super bem numa esplanada agora no verão? Pois é, fujam delas, porque têm calorias que nunca mais acabam para uma bebidazinha. A indicação de pouco álcool, a mim, induziu-me em erro, porque como se sabe, álcool é açúcar. A verdade é que as garrafas não trazem a indicação das calorias, agora está explicado porquê!!! No dia do jogo de Portugal, no sábado (yeiiiiiiiiii!!!!), decidi comprar, porque não adoro o sabor da cerveja e apetecia-me algo do género. Depois de beber, fui procurar na net as calorias e quase vomitava aquilo, porque não compensa, pelo menos, para mim, não!! 

Garrafa de SOMERSBY - 190 kcal

Garrafa de STRONGBOW - 161 kcal

Alternativas saborosas:

- Frize de sabores, sugiro a nova de lima, pepino e gengibre, adorei!

- Cola zero com gelo e limão, sim eu sei, são só porcarias, mas é de vez em quando, ok?!

- Os B!. Também são ótimos para fazer calippos em casa.

- Para aquela quantidade de calorias, mais vale comer um gelado, o Corneto, por exemplo, tem as calorias aproximadas ;)

Nunca vou mudar

Hoje acordei mais cedo, porque sim, acontece-me algumas vezes, mas desta vez decidi levantar-me, em vez de ficar na cama a matutar, normalmente, em coisas parvas, até o despertador tocar. Pensei "chego mais cedo ao trabalho"... mas o que acontece sempre que me levanto mais cedo: chego mais atrasada ao trabalho. Porquê? Porque faço tudo nas calmas, o que é um bom princípio e forma de começar o dia, só que faço mais tarefas do que habitualmente, até fui tomar café à rua e então, invariavelmente, chego atrasada. Serei só eu?


sexta-feira, 24 de junho de 2016

Feriado, só que...

Então, não é que hoje é feriado na cidade onde trabalho?! O que significa para qualquer mortal? Significa que não se trabalha, como se pode concluir aqui:


Portanto, dia em que se descansa do trabalho, certo?! Vai daí, como ótima e dedicada colaboradora que sou, comecei logo na 2f a ver horários de comboios para poder ir ter com uns amigos que estão na praia, logo na 5f à noite ou hoje pela manhã. Já tinha analisado e refletido sobre as opções, carro, comboio, expresso, sim, porque sou pessoa de pensar muito bem em tudo, até ouvir aquela vozinha a dizer-me: sim, vai por aí, é a melhor opção :p! Concluí que iria de comboio, dá para relaxar, ler um livro e não estar preocupada com o trânsito à sexta à tardinha e domingo à noite.

Tudo decidido e combinado, mala quase pronta e vem o #$%*^~&*?$%# do boss, ontem... ON-TEM, dizer que afinal vinham todos trabalhar porque já tinha combinado, previamente, com os restantes colaboradores que lhes dava o dia quando fosse feriado na terra deles e eu fiquei: WHAAAAAAAAAAAAAT, ARE YOU CRAZY, DO YOU WANT TO GET PUNCHED IN THE NOSE, WTF, MAN?! E ainda me disse que, se assim o entendesse, para não vir, que é o mesmo que dizer, pode ir mas vai ficar registado! Quer dizer, vinham todos trabalhar e eu não?! Também não me sentia bem com essa opção, principalmente perante os meus colegas, mas quando for o dia deles eles vão feriar e eu vou continuar aqui, portanto, se calhar até fui parva..

Então, aqui estou, de cara fechada e irritada e a escrever no blogue em vez de trabalhar, que é para aprenderem!!


quinta-feira, 23 de junho de 2016

Say what?! #20

Não aconteceu agora, já foi há uns tempos, mas enquadra-se nas coisas estranhas que me aconteceram e que, ainda hoje, servem para arrancar gargalhadas em jantares de amigos.

Era eu uma teenager (há 3 meses, portanto :p)  e ia num comboio para Lisboa, na carruagem do bar com outra amiga, para podermos fumar (ao tempo que isto já foi...) quando numa paragem mais demorada, entra um senhor mais velho, cabelo comprido e desgrenhado, com roupas muito velhinhas (e sujas), a falar coisas sem nexo e a olhar com ar grave e sério para todos. No meio de tanta gente adivinhem a quem ele veio dar um beijo na testa... pois, a mim...



quarta-feira, 22 de junho de 2016

Maçã e amendoins

Só vinha cá dizer que maçã com manteiga de amendoim é uma mistura dos céus!!! E eu que não ligo nenhuma, zero, niente, nada a maçãs. Queria ter postado foto já que é tudo feito por mim... exceto as maçãs... e os amendoins em si, mas a manteiga, sim, só que já comi tudo... Da próxima, tiro foto ainda em casa!

Era parecido com isto:



E agora a minha, do dia seguinte, numa foto muito menos bonita, mas igualmente saborosa:


(Agora imaginem tentar tirar uma foto não horrível a isto, no trabalho...)


segunda-feira, 20 de junho de 2016

A ovelha "ranhosa"

Estou pasma, parva, em choque, sem acreditar, de boca aberta, a babar... Afinal não existe nenhuma ovelha ranhosa, mas sim:


OVELHA RONHOSA


Então, a verdade, é que andei a dizer isto mal a vida toda e não fosse o meu dicionário pessoal (mãe, estou a falar de ti) continuaria o resto da vida. Nunca na minha vida tinha ouvido associar a ovelha à ronha, essa doença tipo sarna. Já tinha ouvido e usado a expressão "estar na ronha", mas nunca pensei que a ovelha andasse metida nestas confusões...



Aposto que da próxima vez que usar esta expressão me vão corrigir. Nem costumo usar, mas a partir de agora vou testá-la e perceber quantas pessoas já sabiam e quantas me vão dizer: "Ronhosa???? Ahahahahahahahah, tens a mania que não dás erros e afinal não percebes nada, é rAnhosa, ouviste, rAAAAAnhosa". 


sexta-feira, 17 de junho de 2016

Coisas que só aprendemos com a nossa mãe #2


NUNCA EXPERIMENTAR RECEITAS NOVAS EM OCASIÕES FESTIVAS
(principalmente quando podem gozar contigo durante anos a fio)

Já falhei muitas vezes esta regra e, quase sempre, paguei caro. O exemplo mais marcante foi um bolo de limão que levava sumo de 3, sim 3, limões. Estava tão amargo que ninguém conseguiu disfarçar. Depois de já todos me terem dado a opinião, entre risos e pratos cheios de bolo na mesa, chega a casa um outro amigo. Todos calados, demos-lhe o bolo para a mão e ficámos à espera. A cara dele de sofrimento e a tentar não dizer "que $%&#* é esta?" foi impagável!!

Agora que já tenho mais experiência, o risco já não é tão grande, mas é sempre melhor jogar pelo seguro ;)

Where are you soft onion?

E para quando o regresso dos Cebola Mol?




Boa sexta-feira!!


quinta-feira, 16 de junho de 2016

Erros de Português II

O post mais lido de sempre por aqui e que tem mais visitas diárias é sobre Erros de Português. Assim sendo, depois deste gigantesco sucesso (lol), decidi criar outro com aquelas palavras que ouço por aí muitas vezes. Sem crítica, apenas partilha. Se se lembrarem de outras, contem por aqui!!

- Parteleira não é para partir nada, é Prateleira!

Quaisqueres não existe, é sempre Quaisquer, independentemente de ser singular ou plural.

- Não é Vávula nem Vábula, é Válvula.

- Por favor não digam Salxixa, tipo, por favor... Salsicha.

- Algumas vezes ouço dizer A princípio, mas o correcto é Em princípio.

- Promenor também me irrita os tímpanos porque é Pormenor, ok?!

- Quando vou à peixaria/talho e peço duzentos gramas de qualquer coisa, ouço, invariavelmente, de volta: "Então, são duzentas gramas de franguinho, não é senhora Dúvidas?!". Não, não são, porque o grama é do género masculino, são portanto, duzentos gramas. A grama é um tipo de relva.

- Ao dizer as horas ouve-se muito dizer que é meio-dia e meio, o que além de não estar correto, está errado! É, sim, meio-dia e meia, porque significa meio-dia e meia hora, entendido?!

- Outro exemplo que quase põe os meus ouvidos em sangue (eles são sensíveis, ok?!) é a concordância de número com os números (sorry) acabados em 1, exceto o algarismo 1, isto é, 21 ano ou 51 quilo ou 45874581 moeda. A isto, a minha resposta é:


Quando a quantidade é mais do que uma unidade, é sempre plural, não há erro: 21 anos!

- Agora não me lembra do que era para dizer e, ainda bem, porque o correto é não me lembro do que era para dizer.

- Que combustível se usa nos carros que não é gasolina? Gasol, certo? Não, errado, mesmo errado, é Gasóleo.

- "Eu gostava de ter control, agora". Caso me esteja a referir a certos e determinados objetos que se utilizam em atividades "lúdicas", está tudo bem, mas quando estamos a falar de ter Controlo, não devemos dizer Control ou Controle.

- Para terminar, a utilização do termo comer para se referenciar à comida, tipo: "o que é o comer?". Não será melhor substituir por comida, almoço, jantar, refeição, repasto, rango :p, vá lá, há tantas alternativas mais corretas e fofinhas. Vamos lançar o movimento de deixar de dizer "O Comer", parece-me importante no contexto sócio-económico-cultural atual ;).

quarta-feira, 15 de junho de 2016

terça-feira, 14 de junho de 2016

Corrida #2

Sem se aperceber de nada, continuou a correr e a dizer para si própria "faltam só 2 km e depois o banho quente e o descanso merecidos". Naquele dia ia conseguir fazer 15 km, apesar do frio, do vento e de começarem a cair umas pingas de chuva. Era assim, mostrava a sua resistência quando as condições eram desfavoráveis e enchia-se de dificuldades quando os obstáculos eram mornos. Era assim na corrida e na vida.

Sentiu-se estranha, sentiu que algo não estava bem, olhou para trás com dificuldade, como sempre é fazer uma rotação quando se está a correr em esforço e viu o carro preto, muito perto de si, com os faróis desligados e a seguir muito devagar. Instintivamente, aproximou-se da berma da estrada de terra e tentou perceber se havia mais alguém por ali. Ao mesmo tempo, levou a mão ao spray de gás pimenta que trazia no bolso do casaco. Por correr sempre sozinha, sentia-se desprotegida e quando uns amigos foram de férias a Andorra, tinha-lhes pedido que lho trouxessem, principalmente para a proteger dos cães, que, como se sabe, não suportam pessoas a correr. Estranho, o que mais a assustava não eram psicopatas, mas sim cães a quererem rasgar-lhe a pele. Até ao momento nunca o tinha utilizado, já os tinha encontrado mas parava sempre e eles perdiam o interesse, portanto, não sabia sequer se o spray funcionaria, mas parecia-lhe que estava prestes a descobrir. 

Continuou a correr, numa tentativa de se convencer que estava tudo bem, que não havia razão para ter medo, só que o coração batia cada vez mais depressa. Pelo canto do olho percebia que o carro não parava nem a ultrapassava. "O que fazer? Corro mais rápido? Paro e corro na direção oposta?". Ainda tinha mais 1 km até chegar à rua principal, estava por sua conta a não ser que alguém aparecesse, mas olhando para a estrada não via ninguém. Voltou a colocar o spray no bolso, pegou, do outro bolso, o telemóvel, que media os quilómetros percorridos e a velocidade média da corrida e considerou ligar para o 112, mas sentiu que estava a exagerar, provavelmente não havia razão para tanto. Tentou o Pedro, pelo menos dir-lhe-ia o que estava a acontecer e ele ficaria a saber onde estava. Tarefa, aparentemente, simples se não estivessem abertas várias aplicações e se não estivesse a correr. Ainda conseguiu marcar o número mas já não disse nada, o telemóvel foi-lhe arrancado das mãos.

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Triste mundo este

Possivelmente, já todos viram esta notícia, mas eu que até sou de lágrima difícil só de imaginar o desespero do rapaz e da mãe, deixou-me em lágrimas.



Que mundo este! Não há justificação nenhuma para a morte de inocentes. Só queria que isto parasse, como ter esperança num mundo assim, onde a qualquer momento podemos ser vítimas, só porque sim. E podemos ser vítimas sem estar lá. Na realidade já estamos todos a ser vítimas.

É muito, muito triste!!


Afinal somos todos uns viciados

Gostei tanto de ler este artigo que quase espero que me partam o coração para ver se o paracetamol funciona mesmo... só que não, não mesmo, ok, que ninguém me parta o coração, por favoooooooor!! :P.

Se tiverem um pouquinho de paciência leiam este artigo, é mesmo muito interessante e mostra as nossas sensações e emoções face ao término de uma relação da perspectiva de entendimento e forma de atuação do nosso corpo.





sexta-feira, 10 de junho de 2016

Sou uma viciada #2

O assunto que me levou a afirmar que era uma viciada :p tinha a ver com comida! Só quem já experienciou um vício, consegue reconhecer os sintomas: o estar sempre a pensar em comer qualquer coisa, o nunca ficar satisfeita, sentir-se triste e irritada quando se começa a cortar no que se come e nas quantidades and so on an on. Não sou de comer em quantidade nas refeições e como até bastante saudável mas quando me ponho a ver TV, há uma voz dentro de mim que se lembra de me recordar tudo o que poderia estar a saborear e não estou. Digo-vos já que esta voz não diz bróculos nem alface...

Devo dizer que nunca fui uma pessoa gordinha e como sou alta, mesmo que tivesse uns quilinhos a mais, não se notava, sorry lool... até que depois da fase de saúde menos boa que referi no post #1, tive que ficar em casa uns meses e algumas das minhas tardes eram passadas a ver séries e a comer bolachas belgas e gelado de morango, usando as bolachas como colheres... whaaaaat?!?!?! True story! Não é de admirar que tenha engordado uns 8 kg ao fim de pouco tempo. Comia sem culpas, só prazer! O que estava a viver era difícil e por isso estes momentos faziam-me feliz, queria lá saber!! Lembro-me que me caiu a ficha, quando uma colega de tratamentos, assim mais cheiinha me disse: Oh Dúvidas estás quase igual a mim, vê lá se tens cuidado! 

Resultado, já não consegui emagrecer como queria, tive mesmo grandes dificuldades, porque todos os dias me apetecia comer belgas com gelado :p e embora não o fizesse, sempre comia porcarias. Pedi ajuda a uma médica que me receitou uns comprimidos que me fizeram emagrecer rapidamente e sem dificuldade, não tinha apetite nenhum, apenas andava sempre nervosíssima e desequilibrada e parei passado uns meses. Estes comprimidos foram, entretanto, retirados do mercado porque podiam levar ao suicídio... muito bom, muito muito bom.

Depois deste emagrecimento rápido, adivinhem o que aconteceu... isso mesmo, voltei a engordar tudo o que tinha perdido e ainda um pouco mais. Nunca mais voltei ao peso inicial e aquele bichinho da comida instalou-se em mim e agora encontro-me aqui, assim, a tentar lutar contra este vício maldito que mata aos bocadinhos e que me faz sentir um pouco fraca, porque me vence mais do que gostaria.

Agora estou a fazer um novo plano alimentar e tenho perdido alguns quilos mas sinto que nunca vou perder aquela vontade de comer (da mesma forma que sentia que nunca ia perder a vontade de fumar) chocolates, biscoitos, iogurtes, pão, geleia, rissóis, tostas mistas, you name it, principalmente depois das 23h quando estou sozinha a ver TV, a sério se soubessem as misturas que faço... quer dizer, de certa forma nota-se bem no meu corpo, não é?!

Agora que tenho uma motivação maior, até sou capaz de emagrecer mas e quando já me sentir bem, será que vou manter? Queria ter uma relação racional com o que como mas julgo que se assim fosse não seria um vício. Queria comer 1 ou 2 gelados por semana e não ter que esforçar-me por não comer todos os dias, queria exagerar num dia mas manter o equilíbrio nos restantes. Tal como com o tabaco, não conseguia fumar 3 cigarros, tinham logo que ser 20, só que estes cortei, mas a comida está sempre ali...

Às vezes penso que se deixei de fumar, bolas, também consigo vencer este vício! Será que com o tempo se tornará mais natural ser equilibrada a comer e o sentir-me em esforço será cada vez menor? Será desta vez? Espero mesmo que sim!

Mas os vícios não ficam por aqui...


quinta-feira, 9 de junho de 2016

O amarelo, amarelou!

Isto é a verdadeira demonstração de estar em baixo.


Desde que o amiguinho vermelho morreu (pela 2ª vez!!) ele está assim... em baixo! :p